domingo, 25 de março de 2012

Estudante de 10 anos descobre molécula com um brinquedo


por Nícolas e Tatiana


Clara Lazen, uma estudante de 10 anos, criou um explosivo na escola, mas não se trata de nenhum caso de vandalismo nem coisa parecida. Muito pelo contrário: o feito virou assunto de um artigo científico publicado em um periódico de química.
Tudo começou quando um professor de Clara, Kenneth Boehr, lecionava sobre a tabela periódica aos alunos da quinta série da Border Star Montessori School, em Kansas City, nos Estados Unidos. A estudante fez experiências com um brinquedo de montagem de moléculas, até que uma criação da jovem chamou a atenção do professor.
Intrigado, Boehr entrou um contato com Robert Zoellner, um professor de química na Humboldt State University, na Califórnia. Zoellner descobriu que a simples molécula nunca havia sido mencionada antes e publicou o artigo, citando a jovem e o professor da escola como coautores.
O comunicado da universidade afirma que a molécula — cujo nome “simplificado” é tetranitratoxicarbono — pode armazenar energia, criar uma grande explosão ou fazer algo entre esses dois extremos, para a alegria da jovem: “Eu poderia colocar [a molécula] em uma bomba, e ela poderia explodir algo”, ela afirmou ao Lumberjack, periódico da Humboldt State University.
De acordo com o site Huffington Post, há uma discordância sobre como a descoberta aconteceu de fato. A universidade afirma que Clara montou os átomos de brinquedo aleatoriamente; no entanto, em uma reportagem da Fox News, a jovem dá a entender que o design foi intencional até certo ponto, pois ela juntou as peças de um jeito que elas ficassem visualmente agradáveis.






1 comentários:

Nícolas Sorgetz disse...

Essa descoberta "por acaso" significa um pequeno avanço na química molecular, poderá um dia servir para a indústria bélica, no caso da fabricação de bombas, ou até na construção de baterias que não utilizam material radioativo, como o lítio. Esse quesito pode ser considerado até mais importante do que a fabricação de armas de destruição, se a partícula for bem estudada pode-se descobrir e desenvolver baterias de longa duração e alta performance, que seriam muito úteis na área da computação.
E falando no caso da menina ter descoberto tudo isso por acaso, pode ser apenas uma jogada de algum cientista ou podemos também pensar q isso tudo foi apenas uma coincidência do destino e um capricho estático da menina na sua aula de química.

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