terça-feira, 20 de março de 2012

Avião Supersônico, por Leonardo Schneider e Leonardo Drumm.

O avião supersônico já foi usado de forma comercial. Foi operado por AirFrance, Lufthansa, Japan Airlines, Qantas. Era chamado de Concorde. Deixou de ser usado por gastar muito combustível, as passagens serem caras, pouca capacidade de passageiros e só poder atingir a velocidade supersônica sobre o oceano. Estão sendo realizadas pesquisas para passar a usar novamente o avião supersônico, como segue na reportagem: (retirada do site http://360graus.terra.com.br/esportesaereos/default.asp?did=33173&action=news)


                                                                           Avião Concorde






Sucessor do Concorde


Engenheiros acreditam ter encontrado a solução para um avião supersônico que não sofra dos mesmos problemas do Concorde.


O Concorde voava de Nova Iorque a Paris em três horas e meia - mas a capacidade de passageiros era pequena, as passagens eram caras, o avião consumia muito combustível e só podia superar a barreira do som quando voava sobre os oceanos, por causa do estrondoso boom sônico.


Buscando inspiração em um projeto alemão dos anos 1950, uma equipe japonesa e outra norte-americana acreditam que tudo pode ser solucionado colocando mais um conjunto de asas, ou um segundo plano de sustentação, criando um avião supersônico biplano.


Jato supersônico biplano




                                                                      Avião Supersônico Biplano    

O grupo do Dr. Shigeru Obayashi, da Universidade de Tohoku, trabalha há vários anos tentando melhorar o projeto do alemão Adolf Busemann, que criou o conceito de um avião supersônico biplano nos anos 1930.

A grande vantagem do biplano é a eliminação do incômodo boom sônico, o estrondo que resulta de ondas de choques criadas pelos aviões quando eles superam a barreira do som.

Segundo os cálculos, duas asas, uma posicionada acima da outra, cancelam as ondas de choque produzidas pelas asas individuais, eliminando definitivamente o estrondo.

O problema é que o projeto de Busemann sofria de um mal irremediável: a falta de sustentação. Ele voaria bem em velocidades supersônicas, mas a transição para Mach 1 geraria um arrasto tal que a aeronave não se manteria no ar.

A solução do grupo japonês é usar partes móveis nas asas para lidar com as diferentes características de voo durante as velocidades sub e super-sônicas.

O projeto foi elaborado com o auxílio dos chamados algoritmos genéticos, programas inspirados na teoria da evolução que "aprendem" com os erros anteriores, gerando novas gerações de soluções que mesclam características das gerações anteriores que tiveram maior sucesso.

Eles batizaram seu avião de Misora, a palavra japonesa para céu, e também sigla para MItigated SOnic-boom Research Airplane.

Asas passivas

A equipe do MIT optou por uma técnica mais tipo força bruta.

Qiqi Wang e seus colegas fizeram simulações por computador testando 700 configurações de asas, cada uma delas voando nas diversas velocidades que se espera de um avião supersônico.

Além de confirmar os cálculos da equipe japonesa - o biplano supersônico parece que realmente elimina o boom sônico - o grupo conseguiu eliminar a necessidade de materiais ativos, conseguindo manter a estabilidade do avião em todas as velocidades usando asas inteiramente fixas.

Os resultados mostraram que, com uma superfície interna de cada asa mais lisa, cria-se um canal largo através do qual o ar pode fluir.

Os pesquisadores também descobriram que saliências na borda superior da asa de cima, e na borda inferior da asa de baixo, reduzem à metade o arrasto de jatos supersônicos como o Concorde.

O próximo passo da pesquisa é construir um modelo tridimensional para realizar testes em túneis de vento.





  



1 comentários:

Blog de Física disse...

Achamos que esta evolução na aviação seria muito importante.Diminuiria em grande parte no tempo das viagens,mas por outro lado,o invenstimento em tecnologia seria muito grande.O avião Concorde era bom,porém ainda não possuía a tecnologia dos dias atuais.O projeto atual teria uma grande melhoria em aerodinâmica e economia de combustível.Uma boa opção seria o avião movido a hidrogênio,o qual ja teve testes realizados em 2006.Um novo projeto é um equipamento que re-utiliza a energia do avião,baixando muito o custo das passagens e ajudando o meio-ambiente.

Postar um comentário